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"Em Nosso Coração Jamir Pai Amado"
"Em Nosso Coração Jamir Pai Amado"


   Quanta Luz

Apenas 103 dias de batalha, esperança de vitoria, e a partida!

Poderia dizer que era obra do destino, novamente dois anos depois do diagnostico de câncer da minha mãe, vem sem dó e nem piedade, o diagnostico de câncer na laringe do meu pai já em estado avançado.

A batalha pelo tratamento se inicia, idas e mais idas ao Hospital de Oncologia do Heliópolis, a chance de tratamento, que minha mãe não pode ter. Tudo daria certo, meu pai estava sendo acompanhado por médicos, com a bênção de Deus, tratamento decidido radioterapia marcada dia 17/03, meu pai apesar do baixo peso não apresentava tanta dificuldade causada pelo tumor na garganta.

Mas no dia 14 de março desperta com o pescoço inchado e vermelho e com dor, corremos ao médico, nada grave uma inflamação que melhoraria com medicamento, início da madrugada de 15 de março, meu pai reclama de dor no estomago, passa a madrugada toda nos relatando dores na região do abdômen, estomago, barriga azia náuseas, ao amanhecer voltamos ao pronto socorro do Heliópolis, fora medicado para dor de estomago, queixa do meu pai na ocasião e recebera uma inalação por estar com um pouco de dificuldade para respirar alguns exames de sangue solicitado e RX, avaliado novamente pelo medico plantonista, foi comunicado a nós que meu pai teria que ser avaliado pelos médicos da oncologia equipe cabeça e pescoço, deveríamos aguardar assim fizemos, aguardamos, e aguardamos ate as 19:40, sem dormir a noite, sem comer nada,  após perguntarmos varias vezes e ouvirmos, temos que aguardar pelos médicos da oncologia equipe cabeça e pescoço, fomos novamente questionar a razão da demora, a resposta os médicos da oncologia já foi embora, agora só amanha, então mediante principalmente ao cansaço do meu pai exatamente as 8:32 saímos do hospital e fomos para casa, porque só quem poderia fazer algo por ele era os médicos da oncologia equipe cabeça e pescoço que somente estaria no hospital no outro dia, e por razão de meu pai dizer que queria ir embora que estava com fraqueza porque só comeu um pedaço de chocolate as 16hs, e extremamente cansado das mais de 12hs no hospital, decidimos que seria o melhor a fazer, pois ele estava bem, nos disse que a dor tinha passado e só estava com um pouquinho de falta de ar. Chegamos em casa ele tomou banho comeu e foi descansar.

Mas então no dia 16 de março as 6:30 quando acordamos para nos preparar para voltar ao hospital, meu pai não estava bem a dificuldade de respirar tinha aumentado e reclamou de dor no ombro e braço, arrumamos e fomos voando ao hospital eu e a Cris, tudo igual, quando na ultima vez que estivemos ao lado da minha mãe enquanto ainda respirava só que minha mãe foi de noite e meu pai de dia.

O coração parecia que ia parar, mas a confiança por vários momentos ainda existia, então chegamos ao hospital e entramos na mesma sala de emergência de dois anos e três meses atrás, e horas depois do dia 16 de março exatamente as 9:4hs meu pai se partiu.

Retornou a Pátria Celeste a seu verdadeiro lar, para o reencontro com a esposa e filha querida.

“Eu sou a ressurreição e a vida, quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá (João 11.25)”

Erica